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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Nova orientação é transmitida pela CBF aos árbitros e auxiliares: "Ainda existe a bola na mão que não é faltosa", diz diretor de arbitragem

Média de pênaltis por rodada na Série A do Brasileiro sobe de 1,85 para 3,67 após nova orientação transmitida pela CBF aos árbitros e assistentes

A nova orientação transmitida pela CBF aos árbitros e auxiliares para ajudá-los nos lances duvidosos em que a bola bate na mão ou no braço do jogador vem gerando polêmica desde que foi colocada em prática.
A diretriz acerca da "mão na bola" foi publicada no site da CBF, e a Comissão Nacional de Arbitragem disponibiliza instrutores para esclarecer as dúvidas dos clubes sobre esse assunto e outras questões. A recomendação "une a mão intencional com o toque teoricamente não proposital e intensifica as marcações de infrações, mas levando em consideração fatores como a distância entre o atleta que tocou na bola e aquele que chutou". Desta forma, extingue-se a interpretação dos árbitros baseada apenas na intenção do jogador em tocar ou não a bola com a mão. A análise passa também a envolver o movimento do atleta. Se o jogador se beneficia da utilização do braço para interceptar ataques adversários, a recomendação é de que a infração seja marcada. A exceção fica por conta dos lances em que o braço está colado ao corpo ou quando o atleta, em movimento natural, não consegue impedir o toque por conta da velocidade ou proximidade da jogada.
Segundo o instrutor e diretor adjunto do pilar técnico da Escola Nacional de Arbitragem da CBF, Manoel Serapião, a Fifa já vinha trabalhando este tema há muito tempo, e mais cedo ou mais tarde isso aconteceria. Na sua opinião, a definição do "movimento antinatural" está um pouco ultrapassada, pois o jogador pode fazer um movimento natural e ainda assim cometer a infração. 
- É preciso deixar bem claro que ainda existe a bola na mão que não é faltosa. O critério de interpretação saiu do campo meramente objetivo, quando o árbitro apenas analisava a intenção do jogador ao tocar a bola com a mão para a discussão se o atleta expande a massa física do seu corpo com os braços para impedir a passagem da bola, adquirindo uma vantagem sobre o adversário. No entanto, é possível o jogador estar com o braço aberto e não cometer a infração se num lance muito rápido a bola vier de um ponto bem próximo ao seu, de modo que seja quase impossível para ele evitar o contato da bola com a sua mão ou braço.
Para os defensores desta nova diretriz, a vantagem é poder adotar o mesmo critério para a bola que bate no braço do atacante ou do defensor. Antes, quando a bola batia no braço do atacante, o árbitro normalmente já marcava falta quase que automaticamente. Já quando a bola batia no braço do zagueiro o juiz costumava analisar o aspecto da intenção. Segundo Serapião, como não existe a lei "bateu na mão é falta", o árbitro sempre terá que fazer uso da sua interpretação, o que poderá gerar polêmica, dependendo da sua decisão e da dificuldade do lance. Daí a importância de o juiz ter sensibilidade para conhecer a essência do futebol e assim perceber se o atleta joga deliberadamente a bola no braço do adversário para receber o beneficio da infração.

- Uma coisa é a diretriz que é passada. Outra, completamente diferente, é o árbitro estar em campo tendo que analisar vários outros aspectos e ter que tomar uma decisão numa pequena fração de segundos - disse Serapião.

Acesse aos links abaixo e confira a reportagem completa e conheça a mais recente orientação da FIFA sobre MÃO NA BOLA.

  

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